sábado, 15 de maio de 2010

O Babaçu



O babaçu é uma das mais importantes representantes das palmeiras brasileiras. Sobre este gênero de plantas é difico opinar em que consiste a sua maior exuberância.Palmeira elegante que pode atingir até 20 m de altura.Folhas com até 8 m de comprimento, arqueadas. Suas folhas mantêm-se em posição retilínea, pouco voltando-se em direção ao solo; orientando-se para o alto, o babaçu tem o céu como sentido, o que lhe dá uma aparência bastante altiva.Flores creme-amarelas, aglomeradas em longos cachos.Frutos ovais alongados, de coloração castanha, que surgem de agosto a janeiro em cachos pêndulos. A polpa é farinácea e oleosa, envolvendo de 3 a 4 sementes oleoginosas.Cada palmeira pode apresentar até 6 cachos.O principal produto extraido do babaçu, e que possui valor mercantil e industrial, são as amendoas contidas em seus frutos. As amendoas - de 3 a 5 em cada fruto - são extraidas manualmente em um sistema caseiro tradicional e de subsistência. É praticamente o único sustento de grande parte da população interiorana sem terras das regiões onde ocorre o babaçu: apenas no Estado do Maranhão a extração de sua amêndoa envolve o trabalho de mais de 300 mil familias. Em especial, mulheres acompanhadas de suas crianças: as "quebradeiras", como são chamadas.

Suas folhas servem de máteria-prima para a fabricação de utilitários - cestos de vários tamanhos e funções, abanos, peneiras, esteiras, cercas, janelas, portas, armadilhas, gaiolas, etc. - e como matéria-prima fundamental na armação e corbetura de casas e abrigos. Durante a seca, essas mesma folhas servem de alimento para a criação.


O estipe do babaçu, quando apodrecido, serve e adubo; se em boas condições, é usado em marcenaria rústica. Das palmeiras jovens, quando derrubadas, extrai-se o palmito e coleta-se uma seiva que, fermenta, produz um vinho bastante apreciado regionalmente.


As amêndoas verdes - recem extraidas, raladas e espremidas com um pouco de água em um pano fino fornecem um leite de propriedades nutritivas semelhantes às do leite humano, segunda pesquisas do Instituto de Recursos Naturais do Maranhão. Esse leite é muito usado na culinária local como tempero para carnes de caça e peixes, substituindo o leite de coco-da-baía, e como mistura para empapar o cuscuz de milho, de arroz e de farinha de mandioca ou, até mesmo, bebido ao natural, substituindo o leite de vaca.


A casca do coco, devidamente preparada, fornece um eficiente carvão, fonte exclusiva de combustível em várias regiões do nordeste do Brasil. A população, que sabe aproveitar das riquezas que possui, realiza frequentemente o processo de produção do carvão de babaçu durante a noite: queimada lentamente em caieiras coberta por folhas e terra, a casca do babaçu produz uma vasta fumaça aproveitada como repelente de insetos. Outros produtos de aplicação industrial podem ser derivados da casca do coco do babaçu, tais como etanol, metanol, coque, carvão reativado, gases combustíveis, ácido acético e alcatrão.
RECEITA DA SEMANA
Doce de leite condesado com coco de babaçu
ingredientes:
  • 1 lata de leite condesado
  • 1 copo grande de castanha de coco de babaçu
  • 3 xícaras de açucar

MODO DE PREPARO

Em uma panela coloque o leite condesado, o coco de babaçu e o açucar. Misture tudo, leve ao fogo brando, mexendo sempre até que a mistura fique com uma cor marrom clara e solte da panela.

Despeje a mistura em uma surpefície levemente umidecida, espalhando-a de forma que fique com aproximadamente 1 cm de altura. Depois, com uma faca, corte em pedaços quadrados ou retangulares. coloque em uma travessa e está pronto para ser consumido.

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